O filme conta a história dos remanescentes de um quilombo em Serra do Talhado, mostrando o cotidiano dos moradores, jornadas de plantio e feitos de cerâmica “primitiva”. A partir de mesclas com elemento ficcional (o filme se inicia com os habitantes do quilombo representando os antepassados), o curta-metragem aborda uma realidade retratada com pouca ou nenhuma frequência na época em que foi feito no interior do Brasil até então.
Misturando elementos da ficção, o filme é considerado a obra-prima do cineasta radicado na Paraíba e um dos precursores do movimento Cinema Novo.
Em uma eleição organizada pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema, foi eleito um dos melhores documentários da história do cinema brasileiro.
Direção: Linduarte Noronha