Ilha das Flores é um pseudodocumentário de curta-metragem brasileiro de 1989, dirigido por Jorge Furtado e produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre com apoio da Kodak do Brasil, Curt-Alex Laboratórios e Álamo Estúdios de Som.
De forma ácida e com uma linguagem quase científica, o curta mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos. O próprio roteirista/diretor já afirmou em entrevista que o texto do filme é inspirado em suas leituras de Kurt Vonnegut (“Café-da-manhã dos Campeões”/ “Breakfast of Champions”) e nos filmes de Alain Resnais (“Meu Tio da América”/ “Mon Oncle d’Amérique”), entre outros. Embora tenha um leve cunho humorístico, a mensagem que o filme transmite ao espectador sobre como os seres humanos tratam uns aos outros é mostrada de forma séria.
Em novembro de 2015, o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Em maio de 2019, o filme foi também eleito pela Abraccine o melhor curta-metragem brasileiro da história.
Prêmios:
- Melhor Curta no Festival de Gramado em 1989
- Melhor Edição no Festival de Gramado em 1989
- Melhor Roteiro no Festival de Gramado em 1989
- Prêmio Crítica e Público no Festival de Clermont-Ferrand em 1991
- Prêmio da Crítica no Festival de Gramado em 1989
- Prêmio do Público na Competição “No Budget” no Festival de Hamburgo em 1991
- Urso de Prata no Festival de Berlim em 1990
Direção: Jorge Furtado